segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Módulo 2 - Vídeo Aula 17 - Pode a ética e a cidadania ser ensinadas?

É importante ressaltar que a ética não era apenas objeto de discussão do campo da filosofia ou da educação, mas também da Arte, através de peças de teatro e poemas, dos debates políticos na ágora e etc. A Ética era um tema de alta relevância pública na Grécia Antiga.
A Ética não é, tal como a disciplina de matemática, uma disciplina especializada, que deve estar na grade curricular. A Ética deve ser transmitida por todos, a todo momento, e a melhor forma de ensiná-la é através do exemplo, da ação e da prática diária.

Módulo 2 - Vídeo Aula 16 - Sexualidade e prevenção de risco

Importante debater o uso de preservativo com os alunos e distribuí-lo no ambiente escolar, para que haja maior consciência dos alunos perante a este assunto de extrema importância para a saúde e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
Uma pesquisa realizada pela Unesco em 2004, diz que de 4 a 20% dos adolescentes entrevistados, confessaram nunca terem utilizado camisinha nas sua relações sexuais.
É papel da escola, promover um ambiente de discussão e conscientização a respeito da sexualidade e todas as implicações que ela traz, como as DST´s e a gravidez.

Módulo 2 - Vídeo Aula 15 - Sexualidade na Escola

Abordagem da sexualidade

Dificuldades: preconceitos, tabus, monólogos e pudor.

É muito importante falarmos sobre esse assunto devido a alta taxa de natalidade (gravidez na adolescência). Outra preocupação está relacionada a pratica do aborto.

Desenvolvimento sexual

Sexualidade existe desde o nascimento. As diferentes zonas corporais proporcionam gratificações de prazer em diferentes etapas:

-Primeiros anos de vida: fase oral
-Dos 18 meses a 4 anos: fase anal
-3 a 5 anos: fase fálica ou genital infantil
-6anos até a puberdade: fase de latência
-A partir da adolescência: fase genital adulta

O objetivo final da puberdade é o desenvolvimento da função reprodutora, enquanto o objetivo final da adolescência é a identidade individual e a autonomia do indivíduo.
O adolescente sofre a perda do corpo infantil, dos pais da infância e a perda de identidade e do papel sócio familiar infantil.

Início da adolescência

Meninas: 11 a 13 anos
Meninos: 12 a 14 anos
Nesta fase ocorre transformações físicas e fisiológicas (sexuais) e uma redefinição dos modelos de relacionamento.
Questão central- Normalidade
*Imagem corporal
*Diferenças sexuais

Meio da adolescência
Meninas: 13 a 16 anos
Meninos: 14 a 17 anos
Nesta fase ocorrem as últimas transformações físicas e a assimilação harmoniosa do papel social, familiar e social. Há o conflito entre o desejo de independência e a necessidade de dependência.
*Conquista de um lugar
*Novo papel enquanto sujeito

Fim da adolescência
17 aos 21 anos
Ocorre após a consolidação da última etapa do desenvolvimento físico.
Identidade sexual
Relacionamento íntimo
Identidade de adulto
Independência material

Práticas sexuais:

*Masturbação
*Ficar
*Namorar
*Homossexualismo
*Relação sexual forçada

Módulo 2 - Vídeo Aula 14 - A dimensão afetiva na construção de valores

A afetividade é tão importante quanto a cognição na psique humana.
Implicações educacionais:
*Não minimizar vínculos afetivos;
*Respeito à diversidade a partir do valor tolerância regulado pelos sentimentos morais;
*Promoção de um ambiente mais saudável e feliz, em que os sentimentos positivos levem à resolução de conflitos morais para um mundo mais justo e solidário;

Módulo 2 - Vídeo Aula 13 - Dimensões constitutivas do sujeito psicológico

Sujeito psicológico: Se constitui na interação com o meio, através do seu consciente e inconsciente.
Existem quatro dimensões constitutivas do sujeito: biológico, cognitivo, afetivo, sócio-cultural. Esses fatores simultaneamente interagem entre si, formando a complexa identidade deste sujeito.
Nesse contexto, é importante que nós profissionais da educação, estejamos atentos ao julgar o nosso aluno, pois ele é fruto de todas as dimensões complexas que o compõe e sua interação com o meio.

Módulo 2 - Vídeo Aula 12 - Retardo mental e autismo

Retardo mental:
São pessoas com capacidades intelectuais abaixo da média, geralmente caracterizado abaixo dos dezoito anos. As conseqüências para o indivíduo são: problemas no funcionamento diário, na comunicação, nas habilidades motoras, nos cuidados pessoas e na vida acadêmica. Prevalência é de 1-2%.
Existem três tipos de retardo mental.

-Leve
Atraso na linguagem, mas conseguem se comunicar e apresentam independência nos cuidados pessoais. Conseguem estudar até um determinado período (geralmente até o Ensino Médio) e conseguem ter uma vida independente, como trabalhar e administrar sua própria casa.

-Moderado

Dificuldade na compreensão e no uso da linguagem. Precisam de auxílio na higiene pessoal e a sua vida acadêmica fica limitada a grupos especiais.

-Grave
Graus maiores de prejuízos intelectuais, funcionais e motores, geralmente são acompanhados de déficits visuais e auditivos, lesões orgânicas ou desenvolvimento cerebral inadequado. Necessitam de atenção e cuidados especiais a vida toda.

A identificação precoce é importante. Hoje, dispõe-se de aparelhos que podem identificar o retardo mental ainda na gestação.
O tratamento adequado é fundamental, para se controlar as alterações comportamentais, a agitação psicomotora, agressividade, hostilidade, hiperatividade, etc.
É necessário inserir a criança num grupo social, para desenvolver suas habilidades sociais, através de estímulos favoráveis. Os pais, professores, familiares e amigos precisam estar bem informados para auxiliar no total desenvolvimento e bem estar deste indivíduo.


Autismo?

É um transtorno invasivo do desenvolvimento, causando prejuízos na interação social, atraso na aquisição da linguagem e comportamentos estereotipados e repetitivos.
A incidência é de 2-5 casos/10.000 crianças, sendo mais comum em meninos.

Características:

-Identificado com 2 anos e meio; a criança não fala, não interage e resiste aos cuidados paternos;
-Os bebês apresentam déficit no comportamento social, evitam contato visual, sem interesse na voz humana, indiferentes ao afeto;
-Crianças não tem interesse social;
-Interesse por brincadeiras estereotipadas: movimento da roda do carrinho, cheirar e lamber objetos, bater palmas e levar o corpo para frente e para trás;
-Fascinação das luzes, sons e movimentos;
-Incomoda-se com mudanças na sua rotina diária;
-Inteligência e linguagem comprometidas;

O que fazer?

Tratamento individualizado e intervenções conjuntas: educação especial, aconselhamento de pais, terapia comportamental, treino de habilidades sociais e medicações para melhorar a qualidade de vida e a condição da criança.
Uma taxa de 45% das crianças com autismo tem uma comunicação verbal boa se tiver uma educação direcionada.

Módulo 2 - Vídeo Aula 11 - TDAH -Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

É um trasntorno comportamental e neurobiológico, de causas genéticas e ambientais que aparece na infância e pode acompanhar a pessoa por toda a vida.
Caracterizado pela tríade sintomatológica (desatenção, hiperatividade e impulsividade) causando prejuízos no desempenho acadêmico e no relacionamento interpessoal.

Desatenção: tem dificuldade de prestar atenção em detalhes; parece que não escuta quando falam com ele; é facilmente distraído com estímulos alheios; tem dificuldade de organização; comete erros por descuido; não segue instruções; não termina suas tarefas; perde coisas importantes.

Hiperatividade: não consegue envolver-se em atividades silenciosas; está sempre a mil por hora, a todo vapor; agita mãos e pés ou se remexe na cadeira; tem dificuldade de ficar sentado; corre apressadamente; fala demais.

Impulsividade: dá respostas precipitadas; tem dificuldades de aguardar sua vez; interrompe ou se intromete em conversas alheias.

A TDAH acomete de 5 a 13% das crianças em idade escolar; pode persistir na vida adulta em metade dos casos; acomete cerca de 10% a 25% das meninas e é mais comum nos meninos.


Existem três tipos de TDAH:

Predominantemente desatento:
-mais comum no sexo feminino
-alta taxa de prejuízo acadêmico
-são crianças desorganizadas, esquecidas, frequentemente distraídas, não copiam as tarefas
-vivem no "mundo da lua"
-nível alto de isolamento social e retraimento
-inabilidades sociais

Predominantemente hiperativo-impulsivo:
-são mais agressivas
-altas taxas de rejeição pelos colegas
-sofrem de impopularidade
-são agitadas, inquietas e impulsivas

Combinado:
-maior prejuízo no funcionamento global
-são rejeitadas pelos colegas: agem sempensar, são inadequadas socialmente e falham em fazer planos e prever situações.

Algumas características que a escola pode identificar:

-Alteração nas habilidades lingüísticas;
-Falta de noção do espaço;
-Dificuldade de reconhecer símbolos gráficos
-Dificuldade de ficarem sentadas e prestaram atenção;
-Pouca coordenação motora (desajeitadas)

São várias as possíveis conseqüências para o TDAH, como por exemplo, baixo rendimento escolar, perda de auto-estima, tristeza e falta de motivação, dificuldades para relacionamentos, predisposição a episódios depressivos graves, abuso de álcool e drogas, adultos inseguros com poucas habilidades sociais, etc.

O tratamento para as crianças com TDAH, é múltiplo, pois suas causas são multifatoriais. Deve-se atender com medicação, psicoterapia e é importantíssimo que a escola e a família estejam envolvidas neste processo.

Módulo 2 - Vídeo Aula 09 e 10 - Perspectivas atuais das pesquisas em educação em valores

Os valores e a moralidade fazem parte do sujeito psicológico e representa um aspecto muito importante pois relaciona-se com diversos aspectos que constituem o sujeito.
O sujeito psicológico constitui-se a partir da interação diversos fatores, como os biológicos, cognitivos, sócio-culturais e afetivos.
Portanto, como define o professor Ulisses Araújo (2007):
“Os valores referem-se a trocas afetivas que o sujeito realiza com o exterior. Surgem da projeção de sentimentos positivos sobre objetos, e/ou pessoas, e/ou relações, e/ou sobre si mesmo.”
Contrapondo-se a essa definição, os contra-valores surgem da projeção de sentimentos negativos sobre objetos, e/ou pessoas, e/ou relações, e/ou sobre si mesmo.

As descobertas mais relevantes sobre as recentes pesquisas à respeito da moralidade, referem-se ao sujeito tendo um papel ativo na construção dos valores que podem ser morais ou não, e não necessariamente se guiam pelos princípios da justiça.
Os valores vão se constituindo como centrais ou/e periféricos no sistema moral do sujeito, de acordo com as situações que o indivíduo vive. Se integram e se organizam no sistema moral do sujeito de uma forma hierárquica. Existe uma relação entre valores e sentimentos, que regulam o sistema moral do sujeito.
É importante que a escola seja um espaço para a explicitação de sentimentos e valores dos alunos, para que haja a regulação moral pelos mesmos. Através do autoconhecimento ajuda diante de situações morais ao longo da sua vivência.

Módulo 2 - Vídeo Aula 08 - Distúrbios alimentares

Quando falamos em distúrbios alimentares, logo vem a nossa mente a palavra alimentação. Como essa alimentação está sendo conduzida, de maneira adequada ou não. Estes distúrbios referem-se a interação de fatores psicológicos, biológicos, familiares e sócio-culturais que trarão alterações significativas do comportamento alimentar.
Os transtornos alimentares são caracterizados pela anorexia nervosa, bulimia nervosa e obesidade.
Anorexia nervosa: medo mórbido de engordar, mesmo estando abaixo do peso normal. Distorção grosseira da percepção da autoimagem corporal. Dietas autoimpostas rigidas e até mesmo bizarras. Busca desenfreada pela magreza.
Bulimia nervosa: fome de boi, comer como um boi. Compulsão alimentar com episódios recorrentes de ingestão de excesso de alimento com perda de controle. O medo de engordar e a culpa pela ingestão alimentar levam a métodos compensatórios como provocação de vômitos, uso de laxantes e diuréticos.
Obesidade: A obesidade é um distúrbio do metabolismo energético, onde ocorre um armazenamento excessivo de energia no tecido adiposo, sob a forma de tiglicérides.
A obesidade é uma doença completa, multifatorial, com sobreposição de fatores genéticos, comportamentais e ambientais.

Módulo 2 - Vídeo Aula 07 - Crescimento e desenvolvimento ponderal e hábitos alimentares

Crescimento e desenvolvimento são fases importantes para o ser humano. Para tanto se faz necessário superar alguns estágios que vão desde a primeira infância até a puberdade. Até os 3 anos de idade o crescimento ocorre de maneira progressiva, após vai desacelerando. Podemos perceber que o desenvolvimento entre meninos e meninas apresenta-se de maneira distinta na fase da puberdade. Esse crescimento será determinado através de alguns fatores: atividade física, sono, doenças crônicas, nutrição ou desnutrição, fator genético e fatores ambientais.

Módulo 2 - Vídeo Aula 06 - A construção psicológica de valores

Dependendo dos valores com os quais o sujeito construiu sua identidade, e de seu posicionamento central ou periférico aparecerão os sentimentos morais. Estes exercem o papel de regular as relações intra e interpessoais e são experienciados quando o sujeito age contra os valores que são centrais em sua identidade.
A escola tem um papel importante para estabelecer quais valores ela deve trabalhar para que este valor se torne central e não periférico. Dessa maneira conseguiremos responder a 3 questionamentos: É possível educar em valores? Como se dão os processos de construção/ou apropriação de valores? Quais os valores deve a escola ensinar?

Módulo 2 - Vídeo Aula 05 - Educação e Ética

Ética na Educação Escolar- Interação entre o coletivo institucional que envolve os professores-alunos, os alunos em si, os professores e colegas, alunos e professores com funcionários.

Escolarização como travessia:
*Família como sociedade primeira
*Escola como transição para vida social
*Sociedade e exercício da cidadania
Nesse contexto, lidamos com vários conflitos, como o conflito do professor entre autoridade e liberdade.

O indivíduo deve ser capaz de desenvolver a autonomia moral, que será construída inicialmente através da obediência às regras (criança) e posteriormente através da incorporação destas, sendo capaz de seguir as regras através de sua consciência autônoma.
A ética se forma, principalmente através dos exemplos que os indivíduos recebem ao longo do processo de formação da autonomia. Nesse sentido, cabe ao professor ensinar além dos conteúdos previstos e fundamentar a dimensão de valores e ética, extremamente necessária para a construção da cidadania destes sujeitos, que estarão envoltos em sua vida adulta em direitos e deveres.
Pensar a ética é agir de tal maneira a tratar a humanidade, tanto em tua pessoa como na de todos os outros, sempre ao mesmo tempo como um fim, e nunca como um meio (E.Kant)
"...a ética fala da justiça porque há desigualdade, fala da amizade porque não somos autosuficientes, fala da democracia porque não existem sábios suficientemente capazes e competentes para governarem sem perigo de se equivocar." (Camps, 1996 p.11)

Módulo 2 - Vídeo Aula 04 - Saúde do professor

Excesso de trabalho, indisciplina em sala de aula, salário baixo, pressão da direção, violência, demandas de pais e alunos, bombardeio de informações, desgaste físico, problemas posturais, perda de voz, falta de reconhecimento da atividade profissional, são algumas das causas de Stress, ansiedade e depressão que atrapalham a saúde do professor brasileiro.
As principais causas dos problemas vocais são: a má utilização da voz (gritar em salas numerosas), não fazer uso d'água para lubrificar as cordas vocais, ter um número excessivo de aulas para garantir uma renda "digna".
Fora isso, também temos os problemas posturais, oriundos de ficar muito tempo em pé ou sentado na sala de aula. O ato contínuo de escrever na lousa leva a dores nas costas e braços, causando LER.
O estresse também contribui bastante para que a saúde do professor esteja inadequada. Entre as principais causas do estresse do professor podemos destacar a sobrecarga quantitativa, falta de tempo para atender as múltiplas responsabilidades, falta de recursos e más condições de trabalho, sistema de ensino deficitário. É importante saber que a principal fonte do estresse vem da maneira como as pessoas interpretam essas situações e como respondem às mesmas (com ansiedade ou de forma adequada). Se a pessoa responde sempre de forma inadequada as situações de estresse vão se acumulando e prejudicando sua vida como um todo.

Módulo 2 - Vídeo Aula 03 - Saúde na Escola

Se perguntarmos para as pessoas sobre o que elas querem para sua vida, todas dirão que querem ter saúde. Para tanto é necessário estarmos discutindo em sala de aula com os alunos sobre a qualidade dessa saúde.
De acordo com os fatos abordados pelo professor Li li Min as principais causas de morte no Brasil estão na faixa etária de 1 a 39 anos e geralmente estão ligadas a fatores externos. Os maus hábitos irão gerar grandes problemas de saúdes como AVC, Mal de Parkinson entre outras doenças.
Os distúrbios alimentares estão cada vez mais frequente no nosso dia a dia, e isto causará problemas como obesidade, doenças no coração, estresse, ansiedade, depressão, etc.
Um outro problema que diz respeito a saúde na escola é a gravidez na adolescência, violência escolar e o TDAH. Com isso, nós educadores precisamos estar preparados para enfrentar esses problemas e junto aos alunos solucionar estas situações da melhor forma possível.

Módulo 2 - Vídeo Aula 02 - A escola e a construção de valores morais

Sete dimensões para uma educação em valores

1) Os conteúdos escolares
A inserção transversal e transdisciplinar de temáticas de ética, direitos humanos, inclusão social e convivência democrática.
2) Metodologia das aulas
Construção coletiva/ diálogo/ papel ativo
3) O trabalho intencional com valores
Quais valores trabalhar?
Declaração Universal dos Direitos Humanos
4) As relações interpessoais
Respeito. Autoridade. Admiração.
A admiração é o sentimento que promove a identificação entre a pessoa respeitada e a que respeita. Relações que se dão através do diálogo.
5) Auto-estima

Tem como ponto de partida a auto-imagem. Cada ser humano constrói para si uma imagem que julga representá-lo, com a qual se identifica e se confunde.
Em nossa consciência encontra-se a auto-imagem e o que cada um sente sobre si mesmo: a auto-estima.
A escola precisa reforçar a auto-imagem positiva dos alunos, para que eles possam agir em prol do coletivo; caso contrário um aluno excluído e discriminado não sentirá vontade de beneficiar o conjunto que o diminui.
6) Auto-conhecimento
Tomar consciência dos próprios sentimentos e emoções é essencial para a construção da ética e da democracia escolar.
7) Gestão Escolar
É importante que as relações sejam democráticas, onde tudo é discutido coletivamente e as decisões são conjuntas.

Módulo 2 - Vídeo Aula 01 - O juízo moral na criança

A moralidade, os valores humanos tem relação com o cumprimento das normas e regras da sociedade. O respeito é a palavra chave deste processo, é a internalização do cumprimento das regras.

Desenvolvimento do juízo moral:

Nomia- Vem do grego Nommus, que significa regras.

A/nomia- Estado de ausência de conhecimento das regras. Característica essencial de uma criança recém nascida. Com o tempo, ela descobre que existem regras para se conviver, isso se dá a partir das interações sociais.
Hetero/nomia- Estado de conhecimento das regras que permeiam as interações sociais. Se dá a partir de várias fontes externas, como os pais, Deus e etc.
Auto/nomia- É o final do processo, quando o indivíduo internalizou o respeito às regras, tem a noção do certo e errado, utilizando essa noção em seu dia a dia.

Paralelamente a este processo, é preciso reduzir o egocentrismo. É nas relações e nas interações sociais, que a criança percebe que o mundo não gira ao seu redor e que as regras existem e precisamos respeitá-las para o bom convívio de todos, tornando-se assim, um sujeito moral.

sábado, 9 de outubro de 2010

Vídeo Aula 27 - As fases da epilepsia

Como já foi dito na vídeo aula 23 a epilepsia passa por suas variadas situações nas fases da vida humana.

Na infância a epilepsia aparece através de comportamentos inapropriados, dificuldades na escola e nas amizades. Tudo isso tem como possiveis causas as intercorrências perinatais, infecções e displasias corticais.

Na adolescência a epilepsia vem "atrapalhar" a vida social do paciente, como a indepedência, os relacionamentos, os estudos, a auto-estima e humor como também as atividades rotineiras. As causas da doença na adolescência são: idiopatias ou genéticas, traumatismo craniano, infecções e parasitose do sistema nervoso, tumores cerebrais. abuso de álcool e drogas.

Já na fase adulta os problemas vão se tornando cada vez mais complexos como por exemplo: emprego, relações familiares, dificuldades financeiras e alterações emocionais. As causas são: doenças cerebro-vasculares, tumores cerebrais e abuso de álcool e drogas quando era mais jovem.

Ainda refere-se em particular a condição da mulher com epilepsia e os preconceitos da sociedade em relação a ela.  Essa mulher muitas vezes sofre os mais variados tipos de preconceito, até mesmo ao mito de que esta mulher não pode ter uma vida social comum, como por exemplo constituir familia e ter um filho.

Hoje é possível ao paciente com epilepsia levar uma vida normal graças as pesquisas das neurociências.




Vídeo Aula 26 - Epilepsia Diagnóstico e Tratamento

A experiência que foi contada nesta vídeo aula nos aponta para uma situação comum de que precisamos ter uma discussão entre a escola e seus profissionais de como lidar com a epilepsia para a partir desta discussão direcionar caminhos para a articulação de temáticas relacionadas à ética e a saúde no cotidiano das escolas.

O diagnóstico da epilepsia é clínico, cabe ao professor apenas estar comunicando o fato e buscar novas informações sobre a doença. As causas da epilepsia podem ser variadas, mas entre todas elas podemos destacar três: a neurocisticercose, TCE e o AVC.

A epilepsia tem tratamento, onde o objetivo é eliminar as crises e melhorar a qualidade de vida deste paciente. O tratamento pode ser medicamentoso, cirurgico ou psicológico.

As pessoas com epilepsia e suas famílias são um grupo social cuja condição pode ser aliviada na medida que se tome consciência da situação, se elimine o estigma e se adaptem medidas efetivas para a inclusão social dessas pessoas.

Víde Aula 23 - Epilepsia - Conceitos Gerais

Se alguém lhe perguntasse o que é epilepsia, O que você responderia?

No mundo em que vivemos hoje essa é uma doença neurológica muito mais comum do que as pessoas imaginam ou pensam. A epilepsia é uma condição neurológica muito grave existente no mundo.

Muitas pessoas importantes da história mundial tinham epilepsia, como Machado de Assis, Dom Pedro II, Napoleão Bonaparte, Van Gogh entre outros, e nem por isso nós deixamos de admirar essas ilustres figuras da sociedade mundial.


O maior problema da Epilepsia não é a doença em si, e sim o preconceito das pessoas em relação as pessoas com epilepsia.

A Epilepsia e suas crises tem fases diferentes ao longo da vida do paciente, que vai tentando contorná-las da melhor maneira possível através de tratamentos médicos, para que ele possa ter um desenvolvimento integral. E para isso precisamos contar com os educadores, transmitindo as informações corretas sobre a doença para os seus alunos e que estes também contribuam desmistificando a doença e dizendo à sociedade como um todo que a Epilepsia é uma condição tratável. E a pessoa com epilepsia tem os mesmos direitos das pessoas que não tem epilepsia.

Vídeo Aula 22 - AVC

O que é AVC?

Essa tem sido a doença de maior relevância no Brasil. O AVC está dividido em 80% dos casos em AVC isquêmico e 20% em AVC hemorrágico.


Muitos são os fatores que tem levado pessoas a terem um AVC, como por exemplo: tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada e obesidade.



O tabagismo com certeza levará muitas pessoas a terem um AVC, inclusive os jovens que cada vez mais estão fumando mais cedo.
No ambiente escolar é comum vermos alunos pelos corredores da escola nos horários de intervalo fumando. Isso se deve a falta de um trabalho efetivo anti-tabagismo desenvolvido pela escola, professores e a comunidade em geral.

Esse trabalho é muito importante, pois estaríamos orientando e prevenindo as futuras gerações de passarem por esses problemas.

Temos que deixar bem claro aos nossos alunos que AVC mata ou pode deixar as pessoas em condições inadequadas de sobrevivência

O AVC tem tratamento? Sim , desde que essa pessoa seja socorrida a tempo e receba o tratamento adequado.
Lembrem-se, o AVC é uma catástrofe que pode ser previnida e tratada.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Vídeo Aula 21 - As questões de gênero no cotidiano escolar: Uma perspectiva sócio-interacionista

As questões de Gênero estão ligadas aos temas transversais, que tem por objetivo relacionar-se com a realidade escolar através de projetos.


Estas questões de Gênero, geralmente são trabalhadas através da Ética, Orientação Sexual e Diversidade Cultural.


Através desta diretriz confirmamos o pressuposto que rege os temas transversais que é a oportunidade que todos nós educadores temos de fazer uma reflexão sobre os fatores culturais presentes em nossa sociedade.



Com isso nosso projeto perpassa os parâmetros comuns da aprendizagem e demonstra os resultados da formação que recebemos dos nossos pais e também das informações passadas pela escola.

Vídeo Aula 20 - Temas Transversais e a estratégia de projetos

Os temas transversais nos auxiliam em muito dentro de uma estratégia para trabalhar determinados projetos.



Nesta vídeo aula foi nos colocado a questão do sentimento como um projeto a ser desenvolvido.

Particularmente eu gostei muito de como o projeto desenvolveu-se, uma vez que vivemos em uma sociedade onde o individualismo fala mais alto. Sentimentos todos nós temos, mas será que sentimos as coisas do mesmo jeito?



Essa experiência de se ter um problema e buscar soluções juntos aos alunos enriquece muito mais o projeto. As soluçoes do cotidiano são o ponto de partida ou chegada para uma aprendizagem.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vídeo Aula 19 - Outros transtornos comuns: Dislexia


Cerca de 10% das crianças em idade escolar experimentam um distúrbio do desenvolvimento da linguagem oral e escrita. Quando esse distúrbio não está associado a nenhum compromentimento cognitivo e tem uma dependência genética clara (ocorrência de outros casos na família) o distúrbio é denominado dislexia. Quando o distúrbio tem uma depêndencia ambiental (associada a problemas na gestação e/ou parto) clara é denominado Distúrbio Inespecífico do Desenvolvimento da Linguagem.


Em ambas condições, a dificuldade de alfabetização da criança está correlacionada, predominantemente, a alterações dos circuitos neurais para leitura fonológica. A preservação, em geral, dos circuitos para leitura semântica permite a alfabetização dessas crianças com metodologia adequada.

Vídeo Aula 18 - Doenças Neurológicas

As doenças neurológicas de modo geral tem aparecido mais frequentemente devido a alguns fatores relacionados ao cotidiano do ser humano.



O aumento da expectativa de vida está trazendo mudanças significativas em nossa sociedade. Mudanças como o uso de novas tecnologias tem alterado o estilo de vida da população que vive nos grandes centros, trazendo alguns problemas a sua saúde (como Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, Esclerose Múltipla e Epilepsia) e comprometendo o seu futuro.



No Brasil, algumas doenças são líderes de morte, como por exemplo o AVC (acidente vascular cerebral) que está geralmente ligado a fatores como stress, sedentarismo, má alimentação, entre outros.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Vídeo Aula 17 - Pedagogia de Projetos

Estratégia de projetos leva em consideração a participação dos alunos.

Planeja     ®       Executa
     ¯
 Ações     ®       Vão mudando o rumo das coisas.

Dentro do projeto tem que haver um diálogo entre as disciplinas, para que esses professores resolvam em comum quais os problemas e as soluções que serão abordados pelo projeto. Sendo assim, o aluno ao estar participando terá condições de compreender na prática, o mundo que existe ao seu redor e as relações complexas.

O projeto abre a a possibilidade do aluno se desenvolver, não somente através do conteúdo escolar mas também, com valores que estão presentes no decorrer de sua vida.

Todo projeto busca uma consistência e uma competência que faz toda a diferença do desenvolvimento do aluno.


Vídeo Aula 16 - Crescimento, Maturação e Plasticidade do Sistema Nervoso

Na aula anterior aprendemos o quanto uma boa noite de sono é importante para nossa vida.

Desde o nascimento até o envelhecimento passamos por várias etapas que estão em constante transformação. Uma dessas mudanças está ligada ao nosso crescimento.

O crescimento é uma área que vem sendo muito estudada e tem despertado vários interesses, inclusive dos profissionais de educação. Questionamos as vezes porque "fulano de tal" não aprende? Hoje sabemos que alguns fatores influenciam para que este aprendizado não aconteça da maneira adequada.

Um desses fatores tem sido o crescimento físico, que influencia as várias etapas que o individuo passará ao longo de sua vida.. Percebemos que  é na infância onde a maior parte das transformações irá ocorrer, por exemplo, do corpo e a parte cognitiva. Com isso há também uma modificação na estrutura cerebral de acordo com as novas experiências deste individuo.

Vídeo Aula 15 - Ritmos Biológicos, Ciclo Sono-Vigília





O cérebro mais uma vez será o ponto de partida para entendermos o que acontece enquanto dormimos, exemplificado pelo esquema ao lado.







Muitas vezes não conseguimos desempenhar nossas rotinas como gostaríamos devido a falta de uma boa noite de sono. O vídeo abaixo traz informações sobre os mecanismos do sono e sonhos e os principais distúrbios, como insônia e apneia.


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Vídeo Aula 14 - Projetos

Quando assisti a vídeo aula sobre o projeto Ribeirão Anhumas, fiquei feliz em saber que no estado de São Paulo há uma escola desenvolvendo não só o conhecimento do aluno mas também as suas habilidades para que a aprendizagem ocorra de forma interdisciplinar e transversal.
O projeto em si muitas vezes é comparado a um rio: a montante e a jusante.
Um projeto é algo que a gente coloca à frente no tempo antes de empreender. Para isso é necessário metas/objetivos, antecipação da ação, abertura, risco, criação, ação do sujeito, coação impossível. Sendo assim, quando nos propomos a desenvolver um projeto em sala de aula não sabemos ao certo quais os resultados finais serão alcançados.
O professor ao desenvolver um projeto deverá sempre levar em consideração valores e metas que agreguem informação onde o aluno transforme o seu cotidiano.

Vídeo Aula 13 - Conhecimento em Rede



Pensar o conhecimento leva a uma reflexão do trabalho do docente. Uma vez que este conhecimento está sempre sendo despejado para o aluno, dessa forma a cada dia é colocado diante do aluno partte do conhecimento até que se conclua o mesmo. Essa idéia é declarada por Descartes - eu saio do simples para o complexo. Mas nos dias de hoje, esse conhecimento não tem apenas um ponto central que vai irradiando para os outros pontos e sim um conhecimento conectado através de várias redes de informação.
O aluno dentro dessa concepção de conhecimento em rede aprende e compreende tudo aquilo que está ao seu redor. Ele vem pra escola já sabendo muitas coisas e esta por sua vez tem o papel de conectar o mundo à sua realidade.



Vídeo Aula 12 - Aprendizagem

Vídeo Aula 11 - Memória

Segue abaixo um vídeo exemplificando o que é memória.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Vídeo-aula10: Transversalidade e interdisciplinaridade na educação


Vídeo sobre um projeto que envolve a transversalidade.

Vídeo-aula 9: Ciência e educação

Podemos fazer ciência em qualquer lugar?
Acredito que durante muito tempo tivemos uma concepção equivocada de fazer ciência, mesmo porque só se pensa ciência no âmbito escolar e não fora dele. Muitos de nós professores ainda não nos desvencilhamos dessa concepção e dessa prática.
A ciência pode se estabelecer de várias maneiras: como linguagem, instrumento prático, visão de mundo, projetos e trabalhos.
Quando pensarmos ciência desse modo, estaremos obtendo melhores resultados na Educação.

Vídeo-aula 8: métodos investigativos em neurociências

eletroencefalografia

magneto encefalografia

tomografia por emissão de pósitrons

tomografia óptica

ressonância magnética





Vídeo-aula 7: Neuroanatomia funcional dos sistema nervoso: funções corticiais e sistemas

Vídeo-aula 6: Temas transversais em educação

Alguns questionamentos estão sendo levantados através do conceito da transversalidade e os novos sentidos para a Educação e a Ciência. A quem essa Ciência continua servindo? A Escola está a serviço de quem? Para responder estas questões, temos que traçar os objetivos da Educação.
Esses objetivos passam pela escola, família e a integração com o meio. Sendo assim, surge um conceito de Transversalidade na Educação, em que todas as disciplinas estão integradas, com o objetivo de que o aluno tenha uma melhor compreensâo do mundo.
Cada cultura, cada sociedade, cada escola, deve ter a liberdade de eleger os temas ou assuntos mais importantes para eles.

Vídeo-aula 5: O conceito de transversalidade



Esse conceito de transversalidade tem trazido a tona discussões sobre os caminhos que estamos percorrendo na educação, mesmo porque já sentimos na prática, que a teoria passada através dos conteúdos simplificadores por si só não estão trazendo resultados satisfatórios.
Por isso, precisamos parar e repensar que Educação queremos para irmos além do simples conhecimento e ultrapassarmos esses conhecimentos teóricos fazendo uma interconexão entre a escola e o mundo em que vivemos.
Sendo assim, a escola será um lugar de descobertas interessantes e não um mero lugar de se adquirir conhecimentos através de assuntos segmentados pelas suas disciplinas.

Vídeo-aula 4: Neuroanatomia funcional do sistema nervoso (SN): Organização do SN: linguagem e memória

Vídeo-aula 3: Conceitos gerais de neurociência

A neurociência é um estudo que se faz referente ao sistema nervoso de maneira ampla, compreendendo a parte molecular, celular, sistêmica, comportamental e cognitiva. Com isso, obtemos uma multidisciplinaridade para compreender o sistema nervoso, através de diferentes especialistas.
Na história da neurociência teremos as abordagens dos globalistas x localizacionistas e espiritualistas x materialistas.
Ao longo dos anos, tiveram vários estudiosos e teorias sobre o SN. Muitas teorias foram confirmadas, outras refutadas, mas hoje sabemos que  o SN é um mosaico de regiões, cada um com uma função específica com um grau de interação muito grande; não há uma função mental pura.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Vídeo-Aula 2 - Os Caminhos Da Interdisciplinaridade

   Para chegarmos a interdisciplinaridade precisaremos percorrer alguns caminhos e superar os obstáculos encontrados nele. É claro que para compreendermos algo fica mais fácil conhecermos as suas partes, mas não significa que tendo um pensamento simplificador obteremos o conhecimento do todo. Sendo assim precisa-se superar essa disciplinarização que está presente no meio escolar e que muitas vezes traz até uma certa dificuldade para trabalharmos em conjunto e superarmos a transdisciplinaridade, multidisciplinaridade e enfim chegarmos à interdisciplinaridade.



  Segue um vídeo relatando sobre a utilização de um recurso para se fazer a interdisciplinaridade na sala de aula.



terça-feira, 21 de setembro de 2010

Vídeo-aula 1- As revoluções educacionais







Na primeira revolução o professor detém todo o conhecimento e o transfere ao seu pupilo.  A educação neste momento se destina apenas a aristocracia






Na segunda revolução a sociedade em si passa ter o direito à educação, como direito garantido pelo Estado. Porém esse direito ainda é restrito a uma minoria da sociedade.








Na terceira revolução a sociedade legitima que todas as crianças estejam dentro da escola, assegurando seus direitos a equidade, a acessabilidade e qualidade no ensino.




Foi necessário que as mudanças ocorressem ao longo do caminho educacional, para chegarmos a ideia de que a escola deve transmitir valores de equidade através do próprio exemplo de uma escola democrática, ética e inclusiva.
No Brasil, ainda presenciamos que essa realidade está muito longe de ser concretizada. Precisamos repensar alguns valores que eram pertinentes e não são mais no cotidiano atual e ao repensarmos estaremos recriando um novo modelo educacional.